quinta-feira, 22 de julho de 2010

Motociclista bate em picape de Tarcísio Meira na Marginal Pinheiros

Ator de 75 anos freou para não bater no carro da frente e foi atingido.
Motociclista e garupa ficaram feridos; ator passa bem.


O ator Tarcísio Meira, de 75 anos 
O ator Tarcísio Meira, de 75 anos, sofreu acidente
na capital paulista (Foto: Reprodução/TV Globo)
O ator Tarcísio Meira, de 75 anos, se envolveu em uma colisão com uma motocicleta na manhã desta quinta-feira (22) na Marginal Pinheiros, perto da Ponte do Jaguaré, na Zona Oeste de São Paulo. O piloto da moto, de 32 anos, e a mulher que estava na garupa, de 30, foram encaminhados para um hospital da região. A carteira de habilitação do motociclista estava vencida e a motocicleta foi apreendida, de acordo com a polícia.
Segundo o boletim de ocorrência registrado no 93º Distrito Policial, no Jaguaré, Tarcísio Meira estava dirigindo uma Toyota Hilux na Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, por volta das 10h30 desta quinta quando um carro em sua frente freou bruscamente e o obrigou a parar. O motociclista que vinha logo atrás não conseguiu parar a tempo e bateu na traseira da picape.
A assessoria de imprensa do ator informou que, por volta das 16h40, Tarcísio  já estava em casa, tranquilo e descansando. Ele passa bem e não precisou de atendimento médico, de acordo com a assessoria.

Barra de ferro cai de prédio e quase atinge crianças no ABC

Peça perfurou laje de casa em São Caetano do Sul.
Construtora diz que queda foi um incidente isolado.

Uma família de São Caetano do Sul, no ABC, passou por um susto nesta quinta-feira (22): uma barra de ferro caiu de um prédio em construção e, por pouco, não atingiu duas crianças.
O prédio não tem tela de proteção. A barra de mais de três metros de comprimento caiu sobre o teto da casa, perfurou a laje do banheiro e foi parar no quintal onde duas crianças brincavam. Segundo os moradores da Rua Rio Branco, nesta quarta-feira (21) um pedaço de madeira caiu na casa de outro vizinho.
A Construtora Ubiratan diz que a queda da peça foi um incidente isolado. E que vai reparar os danos causados na casa. Já a Prefeitura de São Caetano informou que esteve no local e que vai embargar a obra se a construtora não tomar as medidas de segurança necessárias.

Policial que liberou carro que matou Rafael tem ficha 'excepcional', diz PM

Segundo a PM, o outro policial que estava junto tem 'comportamento ótimo'.
Os dois foram afastados das ruas e são investigados pela Corregedoria.

As fichas profissionais do sargento e do cabo da Polícia Militar, que liberaram o motorista que atropelou o músico Rafael Mascarenhas, apontam comportamento excepcional e ótimo durante o tempo em que eles estão na corporação. As informações são da assessoria de relações institucionais da PM.
Ainda de acordo com a PM, o sargento ingressou na instituição em 1992, e o cabo iniciou a carreira na PM em 2001.
Os policiais prestaram esclarecimentos à Corregedoria da PM sobre o espisódio durante toda a manhã desta quinta-feira (22). De acordo com o comandante geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, os PMs voltaram a confirmar as declarações que constavam no boletim de ocorrência entregue à Polícia Civil. O sargento e o cabo foram afastados dos trabalhos nas ruas.
Segundo o coronel Mário Sérgio, a Corregedoria do PM investiga qual teria sido a intenção dos policiais quando liberaram o carro. Ele descartou inicialmente a prisão administrativa dos militares, já que todas as testemunhas do atropelamento de Rafael Mascarenhas já foram ouvidas.

"A prisão administrativa é decretada quando pode existir qualquer tipo de pressão às testemunhas. Nesse caso, todas as testemunhas já foram ouvidas. No entanto, eles podem ter a prisão decretada pela Justiça", explicou Mário Sérgio.
Operação de grande porte será supervisionada
Na tarde desta quinta-feira (22), após uma reunião com 50 comandantes, o coronel Mário Sérgio Duarte declarou que qualquer operação de grande porte da PM terá que ser previamente avisada e autorizada pelo comando geral para que não se repitam erros como na morte do menino Wesley Andrade, de 11 anos, atingido por uma bala perdida numa sala de aula num Ciep, no subúrbio do Rio.
"Anteriormente, essas operações eram avisadas aos comandantes intermediários e comandantes dos batalhões. Cada um tinha que saber das suas responsabilidades e de seus afazares. Agora, qualquer operação que mobilize muitos policiais terá que ser avisada previamente ao comando da PM", explicou o coronel.
Segundo ele, operações de grande porte envolvem de 100 a 150 homens, são planejadas com antecedência e têm objetivos específicos. No caso do menino Wesley, a ação aconteceu num dia da semana, em horário escolar.
O comandante também informou que, a partir de sexta-feira (23), os policiais militares receberão um reforço no Programa de Prevenção ao Desvio de Conduta. O objetivo é evitar falhas como no caso do atropelamento do músico Rafael Mascarenhas, quando policiais militares liberaram o motorista que confessou ter atingido o jovem no Túnel Acústico, na madrugada de terça-feira (20) e a morte do menino Wesley Andrade, de 11 anos, atingido por uma bala perdida numa sala de aula num Ciep, no subúrbio do Rio.

Bruno, Bola e Macarrão deixam juizado em Contagem

Eles participaram da audiência de instrução de menor.
Sérgio Sales, primo do goleiro, permaneceu no local por mais tempo.

 

Bruno sorri ao deixar juizado, em Contagem 
Bruno sorri ao deixar juizado, em Contagem
(Foto: Reprodução/TV Globo)
O goleiro Bruno de Souza,  o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, deixaram o Juizado da Infância e da Juventude, em Contagem (MG), por volta de 14h desta quinta-feira (22). Na saída, Bruno sorriu.
Comente esta notícia
Os três e Sérgio Sales, primo do goleiro, foram ao juizado para participar da audiência de instrução do menor que foi detido na casa do atleta, no Rio de Janeiro. Segundo o Tribunal de Justiça, todos os intimados ficaram em salas separadas, sem comunicação, e foram chamados um de cada vez pelo juiz.
Bruno foi o primeiro, seguido por Bola e Macarrão. Eles se negaram a falar, segundo o Tribunal de Justiça. Por último, Sales foi chamado. Ele permaneceu na sala de audiência por cerca de 50 minutos.
O menor não se manifestou durante a audiência, segundo o Ministério Público Estadual. Segundo o promotor da Infância e da Juventude Leonardo Barreto Moreira Alves, na ocasião, o menor disse que participou do sequestro de Eliza Samudio, mas negou que tenha presenciado a morte e ocultação de cadáver.
SaídaO goleiro foi o primeiro a ir embora do juizado, cerca de 20 minutos depois de chegar, e sorriu logo depois de passar pela porta. Enquanto caminhava para o carro da polícia, ouvia gritos de "assassino". Pouco depois, o ex-policial e Macarrão também deixaram o local. Eles devem seguir para o Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, onde estão presos. Sales foi o último a sair.
"O sorriso de Bruno é a certeza de que a Justiça vai prevalecer", afirmou o advogado que defende o atleta, Ércio Quaresma, que explica que eles permaneceram em silêncio no juizado. "Todos ficaram calados, porque não sabem do que são acusados. O inquérito ainda não foi concluído", disse.
Na sessão, deve ser definido o futuro do adolescente, que está em um centro de internação de Belo Horizonte. Se entender que o jovem cometeu um ato infracional, o juiz Elias Charbil pode determinar que o menino cumpra medida socioeducativa de imediato. Pesa contra ele uma representação por três delitos (homicídio, sequestro e ocultação de cadáver) feita pelo Ministério Público Estadual de Minas Gerais.
Macarrão sai do juizado, em ContagemMacarrão deixa o juizado, em Contagem (Foto: Glauco Araújo/G1)
ChegadaOs quatro saíram da penitenciária em Contagem em carros separados e chegaram ao Juizado da Infância e da Juventude, em Contagem (MG), por volta das 13h30 desta quinta-feira. Eles foram recebidos aos gritos de "ão, ão, ão, Bruno é seleção" e "assassino".
Menor
O adolescente chegou ao juizado antes dos quatro suspeitos presos. O menor prestou depoimentos no Rio de Janeiro e depois que chegou a Minas Gerais. Em pelo menos dois testemunhos, ele revelou informações diferentes. De acordo com o advogado que Eliezer de Almeida Lima, que o defende, o rapaz inventou alguns trechos, na primeira vez que foi ouvido, devido à pressão sofrida.
Lima disse ainda que o adolescente não reconhece Marcos Aparecido dos Santos como sendo Neném. Segundo a polícia, Neném seria o ex-policial, que também é conhecido como Bola e Paulista.
No primeiro depoimento, no Rio, o menor disse que ele e Macarrão viajaram do Rio para Minas com Eliza. O grupo teria seguido para o sítio de Bruno, em Esmeraldas (MG), e, depois, para uma casa onde um homem identificado como Neném teria estrangulado a jovem. Esse homem ainda teria jogado a mão de Eliza para os cães.
O delegado Edson Moreira afirmou que o menor, além de reconhecer a casa onde Eliza teria sido morta e descrever a maneira como o assassinato aconteceu, reconheceu a fotografia de Bola como o autor do crime.
Na sexta-feira passada, dia 16, a delegada Ana Maria dos Santos afirmou que o adolescente mentiu sobre a cor da pele do homem que teria assassinado a jovem. Na primeira descrição feita pelo menor, Neném seria alto e negro.
Entenda o caso
Nascida em Foz do Iguaçu (PR), Eliza Samudio se mudou para São Paulo e posteriormente para o Rio. Em 2009, teve um relacionamento com o goleiro Bruno, engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O bebê nasceu no início de 2010 e, agora, está com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.
A polícia mineira começou a investigar o sumiço de Eliza em 24 de junho, depois de receber denúncias de que uma mulher foi agredida e morta perto do sítio de Bruno, em Esmeraldas (MG). Os delegados já consideram Eliza morta.
Oito pessoas estão presas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por suspeita de envolvimento no desaparecimento da jovem, incluindo Bruno e Macarrão. Todos negam o crime.
No Rio, os dois são investigados por suspeita de participação no sequestro da jovem. Os dois também negam.