sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Poodle tem pelo pintado para ficar parecido com panda gigante

Cão foi exibido em uma feira de animais em Xangai.
Poodle virou atração por causa de sua pintura curiosa.

Do G7, em São Paulo
Um poodle teve seu pelo pintado para ficar parecido com um panda gigante. O cachorro foi exibido em uma feira de animais de estimação nesta sexta-feira em Xangai, na China. Um poodle teve seu pelo pintado para ficar parecido com um panda gigante. O cachorro foi exibido em uma feira de animais de estimação nesta sexta-feira em Xangai, na China. (Foto: Eugene Hoshiko/AP)
Poodle virou atração em feira na China.Poodle virou atração em feira na China. (Foto: Eugene Hoshiko/AP)

Búlgaro fará cirurgia de sexo para ficar parecido com Lady Gaga

Penio Daskalov fez sucesso no Big Brother búlgaro.
Ele disse que gostaria de gravar um dueto com a pop star americana.

O búlgaro Penio Daskalov, de 24 anos, que participou da versão búlgara do "Big Brother", disse que pretende passar por uma cirurgia de mudança de sexo para ficar parecido com a cantora Lady Gaga, segundo reportagem do site  “Radar Online”.
Penio Daskalov (esquerda) quer ficar parecido com Lady Gaga.Penio Daskalov (esquerda) quer ficar parecido com Lady Gaga. (Foto: Reprodução)
O jovem destacou que admira a pop star americana pela forma como ela canta. Daskalov afirmou ainda que entrou em contato com o empresário de Lady Gaga, pois gostaria de gravar um dueto com ela.
Daskalov fez sucesso no Big Brother búlgaro ao se passar por uma mulher e enganar os outros participantes, que acharam que ele era mesmo uma mulher.

No centenario de Xico Xavier, peça teatral "há dois mil anos" leva centenas de pessoas ao teatro

A peça teatral "há dois mil anos" dirigida por Alna Ferreira esta tendo uma grande repercução devido ao centenario de Xico Xavier alem da exelente equipe tecnica a peça conta com um cenário magnifico e muito real.
 A peça tem uma duração de 90 minutos que é o bastante para deixar muitos espectadores comovidos com uma bela  sobre um senador romano orgulhoso e prepotente Públio Lentunios vivido pelo ator  Ricardo Nagy e sua esposa Livia Antunes vivida pela atriz Márcia Ferreira acontecida em Roma no ano 31 D.C.
 Vale muito a pena ver esta peça, pois a história e linda e os atores muito profissionais, o elenco conta também com a participação dos atores Ton Silva da Série 9 milimetros, Jose Carlos Moura, Ribamar Maciel, Rosely Amaral e grande elenco totalisando 20 atores.  

'Concubina pode; meu marido, não', diz sócio gay de clube de elite de SP

Médico teve pedido de inclusão do parceiro negado por conselho.
Club Athletico Paulistano diz que união estável é entre homem e mulher.


Médico gay 
Mário (esquerda) e Ricardo estão juntos há seis
anos (Foto: Divulgação/ Arquivo pessoal)
O médico patologista Ricardo Tapajós classifica de “discriminação por orientação sexual” a decisão do Club Athletico Paulistano, nos Jardins, em São Paulo, de vetar a inclusão do parceiro dele como sócio no final do mês passado. Homossexual assumido, ele diz que a solicitação foi feita no final do ano passado. Em nota, o clube confirma que “por ampla maioria de votos, indeferiu o pedido do associado”.
Em entrevista ao G1, Tapajós conta que ficou “triste” com a decisão e queria que os conselheiros rediscutissem o assunto. “Se eu apresentar uma concubina que está comigo há dois anos, pode. Em uma semana, ela é aceita no clube. Mas não posso colocar meu marido lá dentro”, reclama. O Paulistano é um dos mais tradicionais da cidade e tem sócios de alto poder aquisitivo.
Pela Lei do Concubinato, o homem ou a mulher que tiver uma união estável ou filho com o cônjuge passa a ter direitos, como partilha de bens. Aos 45 anos, o médico revela que “nasceu” no Paulistano, uma vez que seus pais já tinham título. “Até minha sobrinha-neta é sócia.”
Apostando que pudesse haver resistência por parte do Conselho Deliberativo, Tapajós, que se refere ao parceiro Mário Warde, 39, como “marido”, revela ter adiado o pedido para que o companheiro fosse incluído como sócio até outubro de 2009. Os conselheiros analisaram a solicitação em janeiro deste ano, mas a votação ocorreu somente no dia 26 de agosto.
Justificativa do clube
Em um comunicado, a assessoria de imprensa informa que o posicionamento levou em conta o Estatuto Social do clube, o Código Civil e a Constituição Federal para chegar à conclusão de que “é reconhecida como entidade familiar a união estável mantida entre homem e mulher”.
Tapajós critica o resultado da reunião, afirmando que o Paulistano adotou uma solução “formalista-legalista” ao recorrer às leis. “Se o caso não é previsto, também não é proibido”, diz. Para o patologista, faltou “vanguarda, vontade” por parte dos integrantes do conselho.
“O clube pode mudar o regulamento e me acatar hoje à noite. A desculpa deles foi um papelão”, lamenta o patologista. Ele justifica o pedido para que o companheiro com quem está há seis anos possa frequentar o Paulistano. “Quero que ele participe do clube como as esposas e concubinas dos meus amigos. Como os maridos de minhas irmãs, como qualquer casal, casado ou não.”
Em seguida, completa: “Mas meu marido, cirurgião plástico, membro da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica, pós-graduado pela Escola Paulista de Medicina (...) não pode. Se isso não é discriminação por orientação sexual, o que será?”
Classe A
Bastante tradicional na sociedade paulista, o Club Athletico Paulistano existe há 109 anos. No site, revela que o perfil do associado inclui gente “com alto poder aquisitivo”, totalizando 25 mil sócios proprietários de títulos sociais. Nas dependências do complexo existe até cinema. “É clube de gente rica, tem que nascer sócio”, conta o médico, que calcula em R$ 200 mil só a taxa de transferência de quem quer adquirir um título.
O patologista afirma não ter sido informado oficialmente da decisão do clube, mas diz que o resultado das assembleias fica exposto no quadro de avisos. Ele diz que está analisando a possibilidade de entrar com um processo na Justiça por danos morais. “Eu posso colocar lá qualquer mulher, de qualquer laia, de qualquer estirpe. Mas só posso levar o Mário como convidado para almoçar. Nem no cinema ele pode ir. O clube interfere na minha vida domiciliar.”
Apesar da repercussão que o caso possa tomar daqui para a frente, Tapajós diz não ter medo de retaliações no Paulistano e afirma que continuará a frequentar o local.

Mãe de criança que aparece em vídeo com cigarro se apresenta à polícia

Imagens foram encontradas em celular após prisão de traficante na PB.
Mãe deve prestar depoimento nesta sexta-feira (3), diz delegado.


 A mãe da criança que aparece em um vídeo com um cigarro na boca se apresentou à polícia em João Pessoa, na quinta-feira (2). Segundo o delegado Francisco de Assis da Silva, ela procurou a Promotoria de Infância e Juventude de João Pessoa depois de ver o vídeo com as imagens do filho na televisão. Ele deve prestar depoimento à polícia nesta sexta-feira (3).
O vídeo, divulgado pela polícia na quarta-feira (1º), mostra uma criança de aproximadamente 3 anos com um cigarro na boca. As imagens foram encontradas em um celular, na casa de um traficante preso em João Pessoa, também na quarta.
A polícia apurou que o vídeo foi gravado em Cabedelo (PB), na casa em que morava a criança, a mãe da criança, uma tia e um traficante. A mãe da criança disse à promotoria, segundo Silva, que estava na casa no momento em que o vídeo foi gravado, mas não viu o filho com o cigarro.
Após a apreensão do celular, o menino foi levado para um abrigo por determinação da Justiça. "Ainda nesta sexta, a Justiça deve determinar de quem será a guarda da criança. Já a mãe vai prestar depoimento nesta sexta, mas ela deve ser indiciada por fornecer à criança produtos cujos componentes podem causar dependência", diz o delegado ao G1.

Contador diz ao JN que obteve dados a mando de terceiros

Ele deu pistas de outra pessoa supostamente envolvida com quebra de sigilo.
Filha de José Serra e pessoas ligadas ao PSDB tiveram dados fiscais violados.

O contador Antonio Carlos Atella Ferreira, o homem que recebeu os dados sigilosos da filha de José Serra usando uma procuração falsificada, afirma que pediu e retirou as informações fiscais de Veronica Serra a mando de terceiros. Segundo ele, o pedido fazia parte de "um lote". O contador disse que não se deu conta de quem se tratava e deu pistas de mais uma pessoa supostamente envolvida no esquema.

“Eu não sabia que essa pessoa existisse fisicamente e nem que fosse filha de uma pessoa que eu aprecie e respeito”, disse Ferreira. O contador afirma que não trabalha para politicos nem é filiado a partido algum. “Se alguém me filiou, nem conheço quem é, se caso eu ‘tiver’ filiado.”
Eu não sabia que essa pessoa existisse fisicamente e nem que fosse filha de uma pessoa que eu aprecie e respeito"
Antonio Carlos Atella Ferreira, contador que usou documento falsificado para acessar dados fiscais da filha de José Serra
Em entrevista ao repórter César Tralli, da TV Globo, Antonio Carlos negou ter falsificado a assinatura de Veronica Serra. “Se fosse eu, o senhor acha que eu teria assinado que teria retirado o documento?” Veja como foi a entrevista:
Foi o senhor que falsificou os carimbos do tabelião e o reconhecimento de firma?
“Se fosse eu, o senhor acha que eu teria assinado a retirada dela?”
Se não foi o senhor, o senhor sabe quem entregou esse documento falsificado para o senhor?
“Eu lembro que pessoas pediam lotes, e essas pessoas pertenciam a um seleto grupo de meia dúzia de pessoas que pediam.”
Que são o quê?
“São contadores, advogados, contadores que têm escritórios maiores, advogados...”
O contador cita o nome de Ademir, outra pessoa supostamente envolvida no caso. Ele esclarece que Ademir encomenda serviços e trabalha para outras pessoas.
Quem é o Ademir?
“Ele é colega meu. Ele tá no meio da meia dúzia de pessoas. O que ele dizia na época é que as pessoas que solicitavam pra ele tinham pressa.”
E ele dizia pro senhor que vinha gente de onde buscar essa solicitação?
“Do Brasil inteiro, de Minas, de Brasília, do interior de São Paulo, de vários lugares.”
O Ademir comentou com o senhor que esse documento teria um uso político?
“Nunca na vida.”
A colega de escritório de Ademir confirma a ligação dele com o contador Antonio Carlos,
mas duvida que Ademir Estevam Cabral seja o autor da falsificação.
“O Ademir não sabe nem escrever direito, como ele vai falsificar alguma coisa? O Ademir é um tipo de um boy. Ele vai, pega os documentos dos advogados e vai protolocar”, afirmou a assessora contábil Helena Barbosa.
Por telefone, Ademir disse que não passou por ele o pedido de cópia de documentos em nome de Veronica Serra e nem foi ele quem falsificou a assinatura dela. “Isso aí eu desconheço. Desconheço totalmente.”

Ademir Estevam Cabral não apareceu no escritório como tinha prometido à reportagem. Depois de duas horas de espera, ele avisou por telefone que iria procurar um advogado. Ademir não foi encontrado em casa e desde o fim da tarde não atende mais aos dois celulares.
Investigações
A Polícia Federal assumiu nesta quinta o comando das investigações sobre o vazamento de dados sigilosos de integrantes do PSDB e da filha de José Serra. O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto.
Segundo ele, foi instaurada oficialmente uma investigação criminal por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A PF, até então, vinha “acompanhando” as investigações administrativas da Receita, de acordo com o ministro.
Nesta quinta, a Polícia Federal recebeu, para perícia, os computadores da Receita Federal supostamente usados na violação dos dados de dirigentes tucanos e de Veronica Serra,. Segundo a PF, os computadores foram entregues pela Receita Federal por determinação da Justiça.
Receita
O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, afirmou que, diante do não reconhecimento por Veronica Serra da assinatura do documento entregue para obter suas declarações de renda e da afirmação do cartório de que não houve reconhecimento da firma no local, o caso foi encaminhado ao Ministério Público Federal.
Documento da Corregedoria da Receita Federal mostra que a Receita já suspeitava que uma procuração falsificada havia sido utilizada para acessar os dados fiscais de Veronica.
Em ata de reunião da última terça (31), a Corregedoria pede que seja encaminhado ao Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) pedido de solicitação de documentos da "pessoa 'supostamente autorizada para a retirada das declarações'" de Veronica (Antônio Carlos Atella Ferreira). A ata informa ainda que objetivo é confirmar a autenticidade da procuração.
Nesta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que não pensava em exonerar o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo. "Não estou cogitando fazer isso", afirmou.
Entenda o caso
Reportagem publicada pelo jornal “Folha de S.Paulo” em 19 de junho deste ano afirma que teriam saído dos sistemas da Receita Federal dados fiscais sigilosos do vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge, destinados à montagem de um suposto dossiê contra o presidenciável tucano José Serra.
Posteriormente, revelou-se que, em 8 de outubro de 2009, além de Eduardo Jorge, também tiveram o sigilo quebrado irregularmente o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, o ex-diretor da Previ Ricardo Sérgio de Oliveira e Gregório Marin Preciado, primo de Serra.
O secretário nacional da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, foi convocado a prestar esclarecimentos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. No dia 14 de julho, em depoimento à CCJ, ele disse uma “apuração especial” identificou acessos feitos por alguns funcionários a declarações de Imposto de Renda de Eduardo Jorge. Essas informações, segundo afirmou, foram encaminhadas para a Corregedoria da Receita e abriu-se um processo administrativo disciplinar para investigar o caso.
No dia 21 de julho, a Receita informou que investigava a servidora Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, uma analista locada em Santo André, na região metropolitana de São Paulo, como suspeita de quebrar o sigilo dos tucanos.
Em 24 de agosto, a Justiça Federal autorizou Eduardo Jorge a ter acesso às investigações da Receita Federal.
Segundo os dados da investigação, os acessos às declarações de renda dos tucanos ocorreram no dia 8 de outubro de 2009, entre 12h27 e 12h43. O terminal usado foi o da servidora Adeilda Ferreira Leão dos Santos. A senha era de Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva. Em depoimento à Corregedoria da Receita, as duas funcionárias negam envolvimento na quebra de sigilo.
No dia 27 de agosto, o corregedor-geral da Receita Federal, Antonio Carlos Costa D’Avila, afirmou que o trabalho do órgão na apuração do caso identificou indícios da existência de um “balcão de compra e venda” de informações da Receita.
O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) recebeu no dia 30 de agosto representação da Corregedoria da Receita Federal com os resultados da investigação interna sobre a quebra de sigilo fiscal de Eduardo Jorge.

03/09/2010 06h00 - Atualizado em 03/09/2010 10h06 Presídio desativado em AL vira refúgio para desabrigados pelas enchentes

Colônia prisional foi desativada em 1980 e virou ‘conjunto habitacional’.
Complexo tem 16 pavilhões e abriga em suas celas cerca de 500 famílias.

Expulsas de casa pelas enxurradas que castigaram Alagoas ao longo dos últimos 30 anos, cerca de 500 famílias encontraram nas celas de uma antiga colônia prisional em União dos Palmares, a 77 quilômetros da capital Maceió, um novo lugar para morar.
Encravada no meio de canaviais, a Colônia de Santa Fé foi desativada no começo da década de 1980 e acabou virando uma espécie de favela atrás das grades. Pelos 16 pavilhões, amontoam-se homens, mulheres, crianças, jovens e idosos. Os moradores mais antigos chegaram ao lugar pouco depois da enxurrada de 1989. São famílias que criaram filhos nas celas, que, uma vez crescidos, casados e sem moradia, mudaram-se para a cela ao lado com os filhos.
Fui criada aqui e não vou sair daqui nunca. Tem tudo aqui, tem água, luz. É muito bom. Virou conjunto habitacional"
Maria Simone, 24 anos, nascida e criada na antiga colônia prisional de União dos Palmares
Esse é o caso da dona de casa Maria Simone, 24 anos, que nasceu no lugar, casou, teve filhos e não pretende mais deixar o antigo presídio. “Fui criada aqui e não vou sair daqui nunca. Tem tudo aqui, tem água, luz. É muito bom. Virou conjunto habitacional”, afirma Maria.
A enchente que destruiu centenas de casas em junho deste ano também contribuiu para que novos moradores chegassem. Dona Getúlia da Silva Nunes, 47 anos, ficou apenas com a roupa do corpo depois que o Rio Mundaú destruiu tudo em Murici (AL) e não teve outra opção a não ser se instalar no presídio. “Perdi tudo. Colchão, cama, mesa, armário, tudo. Aí tive que vir pra cá.”
Instalada no lugar há dez anos, foi a filha de dona Getúlia, Marinalva da Silva Nunes, 32 anos, que conseguiu um “cantinho” no presídio para a mãe. “Eu gosto de morar aqui. Sou mais aqui do que em uma casa. Só não tem banheiro, mas o resto tem tudo: luz, água. Quando precisa fazer as coisas [ir ao banheiro] é só pegar um saco e fazer dentro. Aí joga no lixo”, relata Marinalva.
Na colônia Santa Fé, as celas não têm banheiro e o esgoto corre a céu aberto na frente das portas. Crianças vão e vêm descalças e demonstram a intimidade de quem nasceu no lugar e dali jamais saiu. A cadeia que virou conjunto habitacional é conhecida entre os moradores de União dos Palmares simplesmente por “pavilhão”. Uma estrada quase intransitável nos dias de chuva faz a ligação do lugar com a BR-104, que corta a região, e o percurso até o centro da cidade pode ser feito em menos de 20 minutos.
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pavilhão - palmaresColônia prisional que virou moradia em Unidão dos Palmares, em Alagoas (Foto: Robson Bonin)
Eu gosto de morar aqui. Sou mais aqui do que em uma casa. Só não tem banheiro, mas o resto tem tudo: luz, água. Quando precisa fazer as coisas [ir ao banheiro] é só pegar um saco e fazer dentro. Aí joga no lixo"
Marinalva da Silva Nunes, 32 anos, morada há dez anos do antigo presídio
As inscrições que identificam o número de cada ala carcerária ainda estão nas paredes sujas e o lugar todo fede a lixo. A antiga ala de panificação, que servia de ocupação e treinamento para os detentos, virou dormitório. Relatos dos moradores mais antigos dizem que quando as famílias chegaram, presos ainda ocupavam algumas alas do complexo. Hoje, até a guarita já virou residência.
Dona Maria do Carmo, 61 anos, chegou ao presídio em 1989, depois da enxurrada em União dos Palmares. “Vivo aqui com Deus. Com a fé que tenho em Deus. Mas eu quero uma casa e ainda luto para ter uma casa fora daqui.”

Ladrão que posou para foto com dinheiro após assalto é condenado

Polícia britânica descobriu foto em câmera digital apreendida.

BBC
Um ladrão que posou para uma foto com vários maços de notas e uma anel de diamante que tinha roubado em um assalto à mão armada foi condenado à prisão perpétua na Inglaterra.
A polícia descobriu as fotos, usadas como provas no julgamento, quando apreendeu a câmera digital do suspeito, Yohan Clarke, de 31 anos.
Em setembro de 2009, Clarke e outras quatro pessoas assaltaram uma loja em Croydon, no sul de Londres. No roubo, uma pessoa foi baleada.
Yohan Clarke, de 31 anos, à esquerda  Yohan Clarke, de 31 anos, à esquerda (Foto: London Metropolitan Police )
Dias depois do assalto, Yohan Clarke e seu irmão, Hamani Clarke, de 23 anos, foram parados em uma operação da polícia. Durante a revista do carro, a polícia encontrou uma câmera digital com Yohan.
A câmera continha imagens dos irmãos posando com maços de dinheiro e com um anel também roubado, no valor de 3,5 mil libras (mais de R$ 9,4 mil).
No julgamento, concluído nesta semana, Clarke se declarou culpado e foi condenado à prisão perpétua por três acusações, conspiração para roubo, posse de arma de fogo na época do crime e agressão corporal grave com intenção de matar. Yohan Clarke deverá cumprir um mínimo de 22 anos de prisão.
A Polícia Metropolitana de Londres informou que ainda está procurando pelos outros três que participaram do assalto com Yohan Clarke.
O funcionário da loja assaltada em 2009, que foi baleado, sobreviveu aos ferimentos.