Goleiro e amigo são suspeitos de envolvimento no sumiço de Eliza Samudio.
Eles conversaram com advogado, nesta quarta.
Um vídeo gravado do lado de fora da penitenciária mostra Macarrão saindo algemado do pavilhão onde está preso e, depois, virado com o rosto para frente. Em seguida, Bruno também sai. E entra novamente para pegar um documento. De volta, fica algemado ao lado do amigo. Os dois são revistados. Caminham até o pavilhão, onde conversam com o defensor. Quarenta minutos depois, Bruno e Macarrão voltaram para a carceragem.
Mas o primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales, disse à polícia que viu quando Fernanda chegou ao sítio do jogador, em 7 de junho, e cumprimentou Eliza como se a conhecesse.
AudiênciaNa quinta (22), pela primeira vez, o menor que denunciou a morte de Eliza deve ficar frente a frente com outros suspeitos de envolvimento no crime. O jovem será interrogado por um juiz.
No Rio de Janeiro, o homem que tatuou uma homenagem para Bruno, nas costas de Macarrão, confirmou que fez o desenho em 4 de junho. É o mesmo dia em que a polícia afirma que Macarrão e o adolescente teriam encontrado com Eliza Samudio.
Entenda o casoNascida em Foz do Iguaçu (PR), Eliza Samudio se mudou para São Paulo e posteriormente para o Rio. Em 2009, teve um relacionamento com o goleiro Bruno, engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O bebê nasceu no início de 2010 e, agora, está com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.
A polícia mineira começou a investigar o sumiço de Eliza em 24 de junho, depois de receber denúncias de que uma mulher foi agredida e morta perto do sítio de Bruno, em Esmeraldas (MG). Os delegados já consideram Eliza morta.
Em 6 de julho, um menor foi detido na casa do jogador, no Rio, e afirmou à polícia que Eliza está morta. Ele disse que viajou do Rio para Minas Gerais com Eliza e Macarrão. De acordo com o adolescente, os três foram para o sítio do goleiro. Depois, seguiram até outro local, onde um homem identificado como Neném estrangulou a jovem.
Oito pessoas estão presas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por suspeita de envolvimento no desaparecimento da jovem, incluindo Bruno, Macarrão e Sales. Todos negam o crime.
No Rio, os dois são investigados por suspeita de participação no sequestro da jovem. Os dois também negam.
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